Imperfeição
dezembro 8, 2009

Eu sou um ser humano
Imperfeito, mas não imortal
Eu cometo erros
E nunca me sinto culpado

Eu sou um ser humano
Maldoso mas não malvado
Eu a feri
E nunca me senti culpado

Eu sou um ser humano
Um assassino cruel
Por matar a fé dela
E nunca me sentir triste

Por que?
Por que não me sinto arrependido?
É porque eu não a amo
Ou é porque – eu sou humano?

Ela também é humana
Por que ela é tão perfeita?
É porque ela me ama mais que
Qualquer outra coisa – isso faz dela tão humana?

Eu sempre digo a ela:
“Você é talentosa no amor
Enquanto eu sou apenas ordinário”
– sou apenas um ser humano.

Eu continuo não sentindo culpa
Embora queira desesperadamente sentir
Talvez eu seja incapaz
Depois de tudo, sou apenas um ser humano.

Ser humano – uma desculpa para cometer erros
Ser humano – uma desculpa para ferir seus sentimentos
Ser humano – uma desculpa para brincar com seu coração
Ser humano – uma desculpa para todos os meus defeitos

Perdoe-me, embora eu ainda
Não me sinta arrependido
Mas algum dia eu tenho certeza que eu vou
Desde que eu seja apenas um ser humano.

Eu sou ser humano

Imperfeito, mas não imortal

Eu cometo erros

E nunca me sinto culpado

Eu sou ser humano

Maldoso mas não malvado

Eu a feri

E nunca me senti culpado

Eu sou ser humano

Um assassino cruel

Por matar a fé dela

E nunca me sentir triste

Por que?

Por que não me sinto arrependido?

É porque eu não a amo

Ou é porque – eu sou ser humano

Ela também é humana

Por que ela é tão perfeita?

É porque ela me ama mais que

Qualquer outra coisa – isso faz dela tão humana?

E sempre digo a ela:

“Você é talentosa no amor”

E continuo “Enquanto eu sou apenas ordinário”

– sou apenas humano.

Eu continuo não sentindo culpa

Embora queira desesperadamente sentir

Talvez eu seja incapaz

Depois de tudo, sou apenas humano.

Ser humano – uma desculpa para cometer erros

Ser humano – uma desculpa para ferir seus sentimentos

Ser humano – uma desculpa para brincar com seu coração

Ser humano – uma desculpa para todos os meus defeitos

Perdoe-me, embora eu ainda

Não me sinta arrependido

Mas algum dia eu tenho certeza que eu vou

Desde que eu seja apenas um ser humano.

Pra não esquecer:
outubro 29, 2009

Amor só é bom, quando é correspondido. É claro que sempre vão existir as pessoas masoquistas, que gostam e acham bonito sofrer por amor… e é por causa dessas pessoas  que o mercado investe tanto nas “músicas pra fossa”, que se distribuem nos mais variados ritmos, desde o sertanejo no gogó, ao emocore.

Eu, particularmente, não curto muito isso. Pode ser que eu não seja romântico ou devotado o suficiente para me contentar com a felicidade do outro… pode ser que eu seja apenas um egoísta filho da puta que se preocupa apenas consigo mesmo… mas na minha humilde opinião, todo amor não correspondido deve ser substituído por um pouco mais de amor próprio. Amor unilateral atrapalha até o sexo! Quer dizer, sexo é bom de qualquer jeito, mas sexo com amor é muito mais complicado. A gente acaba se preocupando mais com o prazer do outro do que com o nosso… Se o outro tiver a mesma preocupação, tudo bem, funciona bem para os dois. Caso contrário, o sistema entra em colapso.

Por essas e outras,  é que eu não acho interessante, nem nada lucrativo, me desgastar por alguém que não me quer, e, pelo menos pra mim, a “desistência” nesse caso não é motivo nenhum para vergonha. Durante muito tempo eu pensei que me apaixonava, mas depois de mudar de paixão como quem muda de marca de sabão em pó tantas vezes, eu descobri que era apenas um capricho meu, uma necessidade de me prender a alguém, mesmo que por uma ou duas horas. Eu gostava de deitar a noite e ter alguém pra pensar, mas não passava disso.

Agora eu mudei de estratégia. Todas as noites, quando eu fecho os olhos, eu penso numa mesma mulher, sem rosto, sem nome,  uma mulher que faz meu coração disparar como nos romances idiotas que eu ando lendo. Eu penso nela, sou fiel a ela,  e desejo silenciosamente que ela exista.